quarta-feira, 22 de outubro de 2008

na Ausencia de B...que fazer?

Na ausência de b, z fala. Fala para o ar. Não conversa nem dialoga. Apenas diz. O quê? disparata. Lembra-se até de contra estórias. De comentar episódios, de recorrer a máximas, de se apoiar e chavões populares, de plagiar autores, de copiar frases. de romantizar e de embelezar o Mundo. o seu pequeno mundo, a sua visão mesquinha, este sou eu o z, aquele que nada vê. e a tal estória começa assim:
Era uma vez 3 viajantes que percorriam o mundo em buscas de respostas? A quê?! Perguntam vocês e muito bem. A questões fulcrais deste nosso mundo. A Grandes mistérios da humanidade. Uma demanda pela verdade, pelos caminhos que deverão ser percorridos! Pelos meios e fins que nos determinam e classificam como espécie. Verdade esta que será mentira para muitos. Cada um opina. Cada outro Uma realidade que rodeia esta esfera que é maleável, não a esfera mas a verdade, ou as duas. Uma sofre a tectónica outra é distorcida conforme a vontade de quem a vê ou sente, ou apenas é deformada por requinte dum ser petulante ou apenas estúpido. Verdade que não é nada, é uma visão, uma ilusão, uma coisa que ninguém vê, mas adora filosofar sobre isso. DEmasiado tempo livre, como na antiga grécia, enfim resultado da revoluçao industrial e agora evolução da mecanização e automatização. Da necessidade de afirmação, de integração, de participação...Seja na humanidade, na comunidade, ou no seio familiar. Verdade que é demonstrada quando o "chefe" de família bate na mulher. Ou se entristece quando o Benfica perde, e se embebeda, ou o filho mais velho dá na prata porque a mãe morreu. Apesar da mãe ter morrido durante o parte. São momentos desta nova sociedade, o climax desta nossa civilização! Pura, límpida, perfeita e eficaz. Que potencia os recursos, que aproveita os excessos, que transforma os excedentes e os distribui de maneira justa e com ética social. Mas voltando à história, o s3 viajantes queriam conhecer o mundo, em busca das tais repostas, calcorrearam a terra durante décadas, esforçaram-se por falar com as diferentes ideologias, as diversificadas religiões, as díspares classe sociais. Classificaram e catalogaram tudo e todos. Pesaram e mediram bem as opiniões e razões de qualquer ser, desde o mais pequeno ao mais influente. No final sentiram-se satisfeitos pois compilaram o mundo, conseguiram obter respostas ás questões mais prementes, soluções para os problemas mais exigentes. Por fim descansaram, reflectiram e decidiram acabar com o Mundo. Tudo resolvido. Um sossego. Uma verdade, um fim...


z.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Estes são os sinais de alerta de um avc

Foi num dia escuro e disforme que a fome acabou.

Continuem.






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Zita: gostei principalmente quando recitas no palco.

Mané: Ganda maradice!

Sofia: sabes lá....

Rute: e depois?

Salguinho: visita o meu blog! www.blogspot.com/conversapiente

tobi: saravá

Nereida: entrevista exclusiva

babá pita: sei lá. Vou ter mais um filho

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Terá tido um fim?

Cadáver de repente...sarna nos corpos. demente se saciou esticou-se adormecido. não sabia quanto tinha de cabeça.

Alucinava. Não sabia.
fragmentos de bombas, sacar e sair.
A regra de lomba. Não sabia

ser de pé não sabia.
o Soldado morto em salga
fragmentação Não sabia

espaços pedem a rendição, Não sabia
não sabia. a cabeça não sabia.
ficou em olhos
os olhos.
não sabia.
a cabeça não sabia
saía...

(De b, z não sabia)

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

merecia tudo isto um festim?

Cadáver recente...carne nos corpos. comeu desalmadamente.
Acabou por adormecer estendido. a cabeça não sabia quanto tempo tinha dormido.

Alucinava. Não sabia.
Bombas de fragmentação, estalar e cair.
A guerra ia longa. fragmentação...

o único ser de pé na trincheira. não sabia.
fragmentação.
o Soldado, o General morto.
fragmentação.
Vivalma.

Barulhos preenchiam o seu espaço, pedindo a rendição. Pedindo a fragmentação.
fragmentação.
levantou-se.
havia um carro, havia um portão.
não sabia. a cabeça não sabia.
ficou em silêncio, os olhos bem fechados...

os olhos.
não sabia.
a cabeça não sabia.

(fragmento de z) b

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