sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Kayam Sonedra - A biografia, a história e um contexto psicológico


Caros Leitores,

Tem causado muito celeuma, a descrição do nosso caríssimo mentor. Muito tem sido dito e descrito sem qualquer pudor ou fundamento e muita blasfémia acerca de K. Sonedra. Este que foi um pai, poeta, escritor, arquitecto e acima de tudo grande homem e que será sempre uma referência para nós, debutantes neste mundo que é a virtualidade, e imberbes no modus vivendi antagónico-naturalista. O nosso crescimento dependeu muito deste Grande Mestre que nos transformou de simples aprendizes inseguros em jovens de cabeça erguida indicando-nos um caminho, um rumo, uma nova existência e uma nova visão metafísica da Arte.
AS palavras que se seguem são de uma biografia não autorizada por Kaniz Lopuz, amigo intímo, conterrâneo e seu opositor ideológico e não reflectem a posição dos criadores deste blog.

Nascido e Criado em Nobinsli na antiga Brunesia. Cedo começou o interesse pelas artes plásticas e concepções de paisagens mentais. Nos anos 60 enveredou pela sua carreira quando se apercebeu das alterações sociológicas e ideológicas do mundo moderno e da destruição dos ecossistemas nasceu a necessidade de adaptar os materiais sintéticos da lixeira local em artigos de luxo por métodos ainda hoje desconhecidos e mantidos secretos. Na década de 70 e depois da desactivação da central nuclear de korda, diversificou o uso dos materiais. Tendo como destaque a estátua de D. Eriksulis II, coberta com particulas de urânio enriquecido e banhada por pequenas quantidades de isótopos de plutónio. Obra polémica que contribuiu para que a cidade constasse dos guias internacionais e culturais, tendo ganho o átomo de platina no certame de Vladits.
Após a queda do muro caiu na obscuridade. Apesar disso foi uma época rica. Destacam-se na década de 90 o busto de Nablinka exposto no museu de trabety, a ninfa de Ganiz obra desaparecida, em 2001 e das mais aclamadas do século, alguns estudiosos referiram mais tarde que foi comprada por um barão da droga do cartel de Quetzacoalt e mais tarde destruida num bombardeamento ligado à luta anti-comunista patrocinada pelos Estado Unidos da América a um covil do Sendero Luminoso. E por fim o estádio olímpico de Naguna, todo construído em papel compósito reciclado destruído no grande incêndio de 87.
Exilado politico, acabou por viver o resto dos dias em Vila Praia de Ancora tendo-se tornado cônsul honorário e recebido a ordem de torre e espada( 1989) pelo presidente da republica por duas ocasiões. Tendo depois entrado no seu segundo período obscuro por abuso de substancias oxidantes e por excesso de uso do monóxido de carbono. Viveu os seu últimos dias em demência absoluta no parque natural de montesinho vivendo da caça de veados e da recolecçao de bagas alucinogenicas tendo sido encontrado morto no rio Sabor perto de Bragança. O corpo encontrava-se em avançado estado de decomposição e tinha evidentes marcas de antropofagia. Pensa-se que nos últimos dias terá vivido de pedaços de carne humana obtidos por armadilhas por ele elaboradas. Aquando do seu funeral foi impossível retirar-lhe o sorriso da cara. Tendo pedido para ser incinerado e as suas cinzas lançadas ao rio juntamente com os cadáveres do massacre de Tui devido a revoluções independentistas ligados ao movimento antagonista. Deixou em testamento os seus dentes de platina e doou o seu cérebro ao instituto Ricardo Jorge e ao Instituto Egas Moniz respectivamente.
N.R.:O seu espólio encontra-se no museu de arte moderna ao CCB( por ora encerrado devido a obras( julho de 2o08)
As visitas guiadas são das 14 às 18 no ultimo fim de semana dos meses de Verão.
Poderão deixar doações através do nib: 0035 0994 101 0240 4.
errata: Onde se lê bibliografia deve-se ler biografia




Nota: Na fotografia, auto-retrato tripolar, Periodo Obscuro1939, Kayam Sonedra

A corda

a.corda...... A.c.... .. .O. r . d.. .. .A..... acorda
a c o r d a
A.c.o.R..D....A.... .... ..... ........... a.. c ....o ..r .....d .... ... . ......a
a co rd a....... a c o r d a
aco.......r...d.a ..........a c o r da ...........acorda ........ acor da ... . . ... . . . ..a c o r da
a . c . o . r .d .a..... ...... ..... ..... ..A C O r d A
a. c... o. r d ...a A.cO .r. . .D.......... . . ..a

b. (do estendal)

Kayam Sonedra


terça-feira, 26 de agosto de 2008

Adenda à mensagem anterior! Uma nova abordagem.

"Tendo-se destacado, nos últimos 30 anos, na sociolinguística e com um compromisso ético pela defesa da verdade por cima de qualquer outra consideração, Kayam Sonedra analisa e actua no contexto sociopolítico da escrita. O resultado deste labor, desenvolvido em congressos, seminários, encontros, revistas, e em diversas associações culturais, fica patenteado na quantidade da sua produção. Kayam Sonedra tem recebido, pela sua coerência, o boicote dos adversários isolacionistas e, também por vezes, a incompreensão dos esperáveis colegas. Considerado, um importante investigador no âmbito da sociolinguística e, pela quantidade e profundidade das suas análises, comparável só com outros esclarecidos colegas, tem participado em quase todos os mais importantes congressos e encontros, nacionais e internacionais, sobre a situação da língua e escrita muitas vezes incompreendida!"

z.in Wikipédia

Pontamento (ou Explicação de Textos Anteriores)

Diz-se que há por aí um fríbilo,
um fríbilo nilsch que nasce.
devamagrinho desfiltra-se
e desmescla-se
para finalmente
se entronar percetílica.
- Kayam Sonedra -

É a partavés neste vernáculo de Kayam Sonedra que se desgacria todumestro ditongo, em buldimente extrinação e invengandentro. Parvés vustado, porbém dó tádo...
Usufrui-mos.

b. (explicionando)

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Gosné du pinado!


andaz pula strata,

corres plus campush,

dezafiaz al titudiz,

a vanzas nu di antera,

au vér a prigu,

dolhuz fi xad,

i du coshtaz vol tádz.

Ven tu pel a pra daria

e cabeluz a u ven tu!


Z. (d re pent)

Piné? Gosmado!

Piné iassim
sine vergonçadas siabri
le miabri
le nuzabriu

advidémos tu que jorrado
fizla e comprato como jamizantes
qiçámos nuncedo mais

misto trostinho e haha
saudinho do piné
quilonge andedo purlá
fincamo-lo de bando
bendo...

...guardiando sapidade
mesmar? volter? medar?
querendo braçando (chuacando) semper!

mas cautilando cautilado
se jamas murtir
por jamas vivendiar...
sta juntir a tri de fresco.

b. (dedicando a nuné)

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

piné

truz de sanguina,
poto do alginora,
opanora de atranha,
guinde de obrunha!

Santi de mara,
cumi de mieé.

empora na enzina,
munda ca manera.
lingo o panadura
sorno i cantifa!

ive mai tru uh!
uh uh co ná pi!
pi né!


z. é

domingo, 17 de agosto de 2008

Ploft!

Abseniva dilenou o targo
em pípamos com frida
déstino milfou com turbine
ida! ida! destropine...

Entanto tinou o bregário
busto filme de altínio com lário
no clastro fincou-lhe o alfrigue
dando gírio por pimpolho a digue

ido por bremeu
castro fungiu
colto ardileu
papas curlutiu!

antiquástilo estido em poulpada a fim
custumário de débito ponta
albostino demilho custando difolgo
quantino fialho que monta

b. (grindo)

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Frik horrífico

INCAPAZ!!!
ignorante! demente! doente!
faço-te frente
se me apanhas quente

que frio quando ataca
sem brio
à socapa

a céu aberto
não cais, decerto
mas o deserto que há em ti
alastra-se e a areia que foi pedra
será pó
ficarás só nesse teu fio confuso
nesse teu nó

sem penas de ti
que penas te deram e não soubeste voar
ou não quiseste sequer parar
para tentar perceber um pouco menos
das coisas que vês

apenas escureces a tez
debaixo de um sol escaldante
desidratação alucinante
alma marada
cabeça lacerada
via cortada floresta queimada
por dentro e por fora
e agora? vens-me tentar puxar?
e vais continuar?

Não... Ide...
Ide sucumbir à praia
que te ignoro o andar na mesma superfície que eu
todo o meu continuará
e o teu.... perecerá (sem necessidade da acção exterior)

b. (acima)

Bipolaridade invertida

Incorrecta a ilusão,
numa mentira e numa desilusão,
a gente corria para cá,
andava para lá,
pintava a mente,
dava mais uma de mão,
ia contra a corrente,
suspeitava de antemão,
fora de pé ou fora de mão?
num impulso, subia a pulso,
caía e bateu no chão!
a faca romba, nesse seu mundo
a cara lavada num poço fundo.
cuidado com a Lomba!
Não vale que a vala era tapada! Escondida!
Enquanto um ente partido, num circo criado, um doente ferido, mais um palhaço formado.
Num mimo em formação, há sempre um homem estátua com razão.
Parado, estacionado, de pé ou frio.
sem coração

Z( compulsivo)

des garra dos sentímetros

E quando se perde
chora

o que é normal devido ao facto de estar triste
por se ter perdido
por não ter compreendido o caminho

mas houvera vezes em que se rira
até compreender a sua incompreensão

e por isso chora

mas não sempre
ás vezes, o seu sorriso muda o mundo
e isto é verdade
eu sei porque vi
vi um girassol enganar-se e virar-se para o sorriso
como se fosse o sol
vi o centímetro a desafiar o metro para uma corrida
e a ganhar
vi a lua nova a subir brilhando como o sol do meio dia

e assim brincam no seu rosto
o choro e o riso
como duas crianças
a brincar ao toque e foge...

...mas sempre com o cuidado
de nunca lhe desfigurar o rosto

b. (vazio)

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O desafio - parte z

Ana levantou-se com uma estranha impressão na perna. Coxeava e tinha um leveardor. Não se lembrava da noite anterior nem de parte do seu passado. Comode costume foi para colégio. As freiras fizeram um comentário sobre a suapostura na aula: Longinqua, alienada, de mente afastada, quase de corpoausente. Mais um dia terminou e voltou a casa, jantou no orfanato, e à noitesaiu para o clube. As noites negras e que tanto adorava eram a sua únicarazão de existência, tudo o resto eram apêndices. Os encontros com Jaime,seu amante e mentor, foi o quem a integrou na seita. Os rituaisfascinavam-na e cada vez mais dependia deles para entrar em transe e escaparpor momentos da sua vida modesta e mesquinha. Chegou a casa às tantas,continuava a coxear, deitou-se com Jaime e adormeceu esgotada mas deleitada.Quando acorda tem uma espécie de gelatina sobre a boca e os olhos, quase não os consegue abrir. No banho tenta retirar o visco que a cobre. No joelho uma força estranha, uma dormência, uma energia bizarra a cobre, um caldo antigo e primordial sobre a rótula. No médico: "um caso raro"; "é pra ser fotografada"; "não vamos lancetar a coisa"; "Esperemos a evolução!". É medicada com drogas especialmente para doentes crónicos e casos de maleitas hiperactivas. Volta para casa a flutuar. No dia seguinte estava imóvel e vegetal sobre a cama. Um sorriso nos lábios disformes que se decompunham, os olhos gelatinosos desfaziam-se, por cima dum joelho um girino desenvolvia-se sob a epiderme. Por dentro do corpo a espinal medula ligava-se à perna esquerda, a respiração não era feita pela traqueia, mas sim por orificios junto à coxa. os lábios colam-se a face implode aos poucos, o cérebro deixa de funcionar. O girino desenvolve-se agarrado ao corpo. Utiliza-o para se deslocar. Numa ultima tentativa os médicos acham o fenómeno bizarro masesperam mais desenvolvimentos, e através de cirurgia plásticareconstituiem-lhe a cara. Apesar disso os electro-encefalogramas acusam morte cerebral, as ligações sinápticas cortadas, a ligação motora interrompida. Quem controla o corpo como uma marioneta é Jack, O Sapo. Éassim que se chama, e chegou para ocupar o seu lugar na carteira de Ana.Torna-se o melhor aluno, já ninguém estranha o sapo no corpo, apenas sentem que Jack se devia livrar daquela carcaça. Mas Jack sente-se bem, acaba o colégio com excelentes notas e forma-se em direito. Jaime mantém uma relação com Jack, assumem-na perante todos e abrem um escritório de Actividades Jurídicas no centro da cidade. São felizes finalmente.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

"Um Grave caso de queimadura psiquica"

Corre pelo corredor. Desce pelo corrimão. Encosta-se. abre a sala e uma porta. Ao fundo uma cadeira. Uma luz nas ventas. espancado. Esventrado. Levanta-se. Ri-se e troça de todos. Olham-no com espanto. Faz de morto e balança no ar. esconde-se no tecto. entra para o sotão. cheio de macaquinhos. Dá milho aos pombos. Envelhece na relva daquele jardim. aquele ali. Atrofia. Geme. Morre lentamente e desligam a máquina. Afinal já não está dorido. Aliás, está mole. Moído! Como o café torrado. Come e bebe. Farto! Fecha-se em copas. bebe amis uns copos. Enterra-se e permanece ali.
"Que Palhaçada!" - diz para si.
Engasga-se com uma Gargalhada. E de contente doi-lhe também um dente. De chavão em chavão saltita alegremente.



z. ( à espera de b)

domingo, 10 de agosto de 2008

Pardal

adormeci com o nascer do dia, abri a janela e as portas da percepção. Entrou um pardal, avisou-me que havia mais. Muito mais a juntar ao que eu sabia. acordei.

z

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

desisto

Já senti, já provei, já degustei, já iludi, já matei, já sei, já agora, já vesti, já mascarei, já tirei, já mostrei, já enganei, já li, já vi, já fui.
z

terça-feira, 5 de agosto de 2008

a falta de coerência das escrituras infra devem-se ao facto de "b" estar sem acesso à rede, logo "z" trabalha sem ela, e na corda bimba.

1 2 3 bang macaqinho du xinés

z

Outra versão


a maddie foi vitima de abdução.

doutro mundo,
imundo, interno.
Eterno.

infernal, profundo sem perdão
e no fundo não?

dissecada
esquartejada até mais não

porém sempre acarinhada

e apreciada com um bom vinho

e uma cesta de pão.



o farejo do cão deu em morte.

já o pai e a mãe

cansados dormiram a sesta

em huelva

um fartote mais um ursinho de peluche

e uma singela fiesta
a juntar a uma vigilia
no vaticano
com Bento e um outro bacano

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

zzz

As vezes via-me a mim mesmo noutro sitio. Um dia fui medir a tensão. Comprei um gelado depois.Pensei sobre isso e sob aquilo. Nada concluí. levantei-me e segui em frente!
O sol baralha-me a cabeça.

z( sustenido)

domingo, 3 de agosto de 2008

Bata branca, bola preta

"tem que se fazer qualquer coisa então" e desceu do consultório sem dar a face. Não perdendo a razão, pediu outra opinião e mais um pastel de nata. Nem ganhava ao jogo. Não reinava em lado algum, mas era dono do seu nariz. Achava tudo isto estranho, olhou para trás e viu-se. No espelho e deste lado uma imagem inversa, uma contradição e mais uma travessa. Não era a fome que o movia, nem a sede de mais e mais amor, era somente o acaso e aquela rabiscada receita dum Doutor.

z( conectando)