terça-feira, 17 de junho de 2008

Fuga

Saiu de casa apressado. Olhou o mapa no metro, acertou o relógio. Entrando na avenida perdeu o tino. Ruas rectilineas à sua frente, a planta ortogonal como envolvente, na cidade circular o transito a sufocar. Uma tontura. Seguiu em direcção aos arredores. Horizonte mais largo. Um torpor. Afastou-se de mente aberta, e a passos largos dirigiu-se para o mato. Embrenhou-se, desembaraçando-se da veia cosmopolita, adormeceu. Tornou-se ermita.

C.

Sem comentários: