
Estava em comunhão,
alegres pela ladeira
desciam até ao chão,
O Gato o Rato e o Cão;
alegres pela ladeira
desciam até ao chão,
O Gato o Rato e o Cão;
O gato miou,
O Cão não gostou
e pró rato rosnou.
O cão falou,
e o rato ouviu
mas nem escutou.
O cão mordeu, magoou.
O gato a uivar,
o rato bufou!
O gato a uivar,
o rato bufou!
E todos a chiar
ninguém os travou.
ninguém os travou.
Na ladeira comprida,
juntos no carro de corrida,
aceleraram,e não havia meta,
só uma partida.
Nunca lá chegaram,
era treta
Nunca lá chegaram,
era treta
sempre que seguiam,
num fartote, uma farra dura e brava
sem freio nem travões,
sem freio nem travões,
ninguém os parava!
A páginas tantas
O rato dizia esfola,
o cão dizia mata,
e agora sem mola?
quem os travava?
Havia muita opinião,
até havia discórdia,
e no meio da confusão,
quem faria a concórdia?
quem faria a concórdia?
O passado comum,
um caminho igual,
Todos por um,
nesse trajecto surreal
O Cão ladra,
O gato mia,
o rato chiava
e ninguém se entendia.
Todos por um,
nesse trajecto surreal
O Cão ladra,
O gato mia,
o rato chiava
e ninguém se entendia.
Seguiam a estrada,
Unidos por principio
e nunca separados
por pouco ou por nada.
Viviam na sua,
com os seus labores e cenas,
viriam para a rua,
por emoções apenas.
O cão abalou viagem
o gato subiu um pinheiro
o rato seguiu uma miragem
enquanto continuava o berreiro
Tudo se silenciou,
selvagens se tornaram,
tudo assim se quedou,
e a ladeira nunca mais encontraram.
de z. animado
4 comentários:
Eu sou o cão!
um bjo
BFS
bjo
:-P E assim se estraga uma bela amizade... falta de travão... mas nem era preciso travão, bastava um pedacinho de bom senso!!
:-))
Muito engraçado e bem disposto, este poema!
Vi o seu coto no blogue Ticho - Se quiser, passe a ver os nossos blogues.
Isabel
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