quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Viajo

Uma estrada torta. Curvo, viro, entorto! Acelero, travo, guino, range a porta. Uma entrada curta. Rodo a cabeça, agarra a mão. A fundo desço. Abaixo o preço. Minha cara amiga. Não custa nada! Já acaba o rio, começa o caminho. Saio de casa, corro para o ninho. Vôo. Plano. Horizontal. tremenda correria, diagonal. Maleitas atormentam a vertical. Padeço de rotação elevada. Silêncio. Pedaço de rotulação disfarçada. Sentam-se. deslizam e batem-se. Esgrima estridente. Faca cortante. Vasa sangue. Branco. Vermelho e Preto. Um crime e castigo. Outro processo. Algum crime. Esse perjúrio. Numa alhada. Meto a terceira, derrapo. Subo ao quinto esquerdo. o precipício, a queda, uma aterragem. Um cinto. uma sensação. Uma embraiagem, um cordão. Um fio? Uma rede artesanal. Uma corda bamba. Um bombo, atropela o Bambi. Uma canção, melodia num dia. Hino à alegria. Nação. Traição. Sem conteúdo, oco, ovo. Nascimento. Embrião. Feto. Esporófita. Um esquilo vive. Alguém morre.
z. em V

2 comentários:

as velas ardem ate ao fim disse...

Eu sinto me neste texto..em queda!

um bjo

Porcelain disse...

Isso parece a viagem diária de alguns professores a caminho do seu local de trabalho eheh :-P Ou melhor acho que é mais a descrição do dia-a-dia dentro de algumass esscolasss :-S