quinta-feira, 3 de julho de 2008

Nova edição

Saímos entre a noite de encontro às estrelas pelo caminho.
Bebemos para além da exaustão
nem é hoje que chego ao ninho e cansamo-nos do turbilhão
falamos com alguém sentimos os deja vu e os clichés
alteramos a sensação
dá uma dormência nos pés
vivemos a emoção gastamo-nos como se fosse a perdição
uma ansia de ir à frente estoiramos com a nação
com um impeto tremendo criamos uma canção
estoiramos o acontecimento parimos um cão estagna-se a mente
andas pelo barril a cabeça dormente mas estás baril
rebenta a bolha continuas na moda
tiras a máscara
já ninguém olha
sei que o mundo anda à volta do sol mas não faço ideia para onde vai...
conversa que não interessa a ninguém
e este atrofio também

C.

1 comentário:

Porcelain disse...

Para que nos queremos nós se não for para nos gastarmos... que delícia, sair pela noite ao encontro das estrelas e do inesperado... o ninho não vai a lado nenhum, pode esperar... o deja vu e os clichés são tantas vezes apenas portas de entrada...

É incrível o baril que se consegue estar apesar de a mente nos estourar, apesar de parirmos um cão...

Tirar a máscara é a melhor parte, melhor ainda quando se o faz de forma absolutamente consciente...